"SANTA EUGÉNIA" |

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José Nogueira dos Reis
Vista da Capela de Santa Bárbara |
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"Visite Santa Eugénia" |
Rua da Barreira, n.º12
- 5070/411 Santa Eugénia
História de Santa Eugénia
Falar de Santa Eugénia
Bate por Ti
Falar de Santa Eugénia, é deixarmo-nos envolver por um certo transe, deslizando a tinta ao sabor daquilo que nos ocorre
no pensamento, é sentirmo-nos num espaço tão ínfimo, mas tão grande, tão nobre, que todas as palavras que se possam utilizar,
é apenas um pouco daquilo que sentimos desta maravilhosa terra.
Freguesia
com profundas raízes históricas, materializadas no belíssimo património cultural e na memória colectiva das suas gentes.
São
múltiplas as potencialidades turísticas: a beleza natural das suas serras, as aprazíveis paisagens, o rio «Tinhela», a gastronomia
e o património arqueológico, construído, etnográfico e artístico, constituem a identidade natural e cultural desta belíssima
aldeia.
Orgulhamo-nos pois de expor e tornar acessível a todos, através desta nova forma de comunicar, os traços gerais que
caracterizam esta terra «Transmontana». Quem nos visita pela primeira vez, dificilmente escapa ao desejo de visitar novamente
este lugar deslumbrante.
Autor
José
Nogueira dos Reis |
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Tempos longínquos
Foi por volta do século
III a.C. que o fenómeno da romanização se fez sentir no ocidente peninsular, atraídos pelas riquezas naturais.
O actual território nacional foi ocupado depois de sangrentas lutas travadas com os povos indígenas (tribos celtas pertencentes
à grande família dos lusitanos).
A
permanência romana não foi inócua nem desguarnecida de sentido de oportunidade. Assim, por questões militares (defesa) e económicas,
organizavam política e administrativamente todo o espaço físico conquistado e sob o seu domínio, por forma a haver um melhor
controlo do território ocupado. Contudo a consolidação das políticas colonizadoras passavam também pela estratégia de criação
de infra-estruturas que assegurassem toda a operacionalidade de circulação de mercadorias, pessoas, exércitos, ideias, etc..
A
sua presença deixou, embora de modo desigual, marcas materiais bem visíveis em todo o país . É neste campo que a freguesia
de Santa Eugénia mostra vestígios de uma ocupação peculiar.
Autor:
José Nogueira dos Reis
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. Património Arqueológico
Santa Eugénia, conserva
um vasto conjunto de monumentos e sítios arqueológicos autênticos
que preservam e perpetuam
a memória ancestral de outras ocupações humanas com estádios
De desenvolvimento cultural,
social, económico e religiosos muito próprios dessas civilização
Em épocas distintas,
em que o legado cultural por elas deixado, que o tempo e a modernidade
Não conseguiu apagar,
faz a história da freguesia nos tempos mais longínquos, desde a Pré-história
à Idade Média. |
. A Origem da Povoação
A ocupação humana do território onde hoje
é o lugar de Santa Eugénia, remonta aos tempos da mais longínqua pré-história, conforme o mostram inúmeros achados
arqueológicos nas redondezas, que nos dão o testemunho de indústrias líticas (paleolíticas e neolíticas) implantadas
na região.
Um dos centros arqueológicos da Freguesia,
onde existem: uma fonte Romana,«Fonte de Mergulho», a «Laje do Concelho», a «Igreja matriz», um «Cruzeiro», um «Chafariz»
e
«Casas Brasonadas», é o centro da aldeia. |
Achados Arqueológicos
Várias são as moedas romanas achadas em
diversos locais das redondezas pertencentes actualmente ao concelho Alijó, encontraram-se algumas com legendas tais como "NERVS
CLAVDIVS AVGVSTVS" ou ainda "VESPASIANVS AVGVSTVS", ambas referências a nomes de imperadores romanos do séc. I.
Outro centro arqueológico é as Grutas
Rupestres, na freguesia de Carlão, limítrofe de Santa Eugénia.
Aqui segundo se conta uma pintura Rupestre
foi destruída aquando da busca de Volfrâmio (contou-mo variadíssimas vezes, Francisco Henrique, Francisco Henrique Novo e
Artur Coelho dos Reis. Prova-o também o seu culto de origem sueva. Da época Romana existe, em pleno estado de conservação,
uma «Fonte de Mergulho», aqui denominada «Fonte de Baixo». |
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Santa Eugénia, situa-se a cerca de 15km.
de uma das saídas da I.P.4-Pópulo.
Tem a área Aproximada de: 779
ha – 7.79km2
As Freguesias limítrofes são: A Norte
- Pegarinhos; A Sul - Carlão; A Este - Candedo (esta do concelho de Murça); A Oeste - Casas da Serra (lugar da freguesia de
Carlão)
Do total da Área referida, aproximadamente
480 ha, são de monocultura intensiva, a saber:
Vinha, cuja produção se destina ao fabrico
de "Vinho do Porto" e, o não beneficiado a "Vinho de Mesa".
Estão também preenchidos com olival tradicional,
aproximadamente 100 ha. |
Orago: Santa Eugénia
Topónimo: Eugénia, de origem grega,
significa Bem Vinda, Bem Aparecida, de Boa Linhagem.
Marca
de tempos remotos, estão, bem patentes, na «Laje do Concelho»
Laje do Concelho
Concelho - substantivo
masculino.
Significa: Circunscrição administrativa;
Subdivisão de Distrito;
Município.
Latim – conciliu.
Significa – Assembleia.
É precisamente da
acepção Latina, que esta «Laje do Concelho», herdou o nome. Era o local onde os «vizinhos» (antigo nome dado aos habitantes
bons), se reuniam em assembleia, quer para eleger os seus dignos representantes junto de entidades hierarquicamente superiores
(exemplo: Nos órgãos concelhios), quer para resolver problemas respeitantes a si próprios e/ou à localidade. Servia também
de «Tribunal Moral», isto é:
Ali eram publicamente
denunciados os maus actos e seus praticantes. O malfeitor, ou se emendava, ou era simplesmente arredado do mais simples convívio
com os vizinhos.
Por sorte do destino,
tinha esta «LAjE do Concelho» uma outra função. Era precisamente o local de marcação limite, da altitude máxima permitida
pelo Marquês de Pombal, para autorização de «benefício».
Esta mesma «Laje do
Concelho», situa-se precisamente num dos extremos - início - da rua Marquês de Pombal. Coincidência ou propósito desta
estranha relação, entre a «LAjE do Concelho» (um pouco abaixo dos 500
metros de altitude) e a rua «Marquês» de Pombal (autor da marcação da mais antiga região demarcada),
com toda a modéstia, não o sei. Acho apenas uma coincidência demasiado coincidente.
Vou, para um melhor
entendimento deste sítio, fazer uma retrospectiva histórica, de uma forma sucinta;
Pelouro – D.João
I, por carta Régia de 13 de Junho de 1391, descreve as grandes tropelias que as eleições para os concelhos provocavam “Grandes
Sayoarias e rogos”, através das quais só se criavam grandes ódios entre os «vizinhos».
Na dita carta Régia
determinava-se o 1º recenseamento eleitoral que Portugal teve. Nele se mandava que os oficiais do governo fizessem «róis».
(...) o nome era escrito num papel separado e metido numa bola de cera, chamada pelouro – daí o nome dos actuais pelouros
das vereações – eram estes, por sua vez, metidos numas caixas a que hoje damos o nome de urnas e então se chamavam «capelos».
Mas as queixas de
fraudes eleitorais continuaram, pois, tem-se conhecimento de que esse problema foi posto também nas cortes de Évora de 1451.Outras
dificuldades atravessou o processo de eleição dos «edis», e não menor foi a de em certos concelhos haver tantos indivíduos
com privilégios religiosos ou dados pelo rei, que por eles se esquivavam os cargos para que eram eleitos. Estou absolutamente
convencido, de que estas fraudes e problemas, sempre se mantiveram, mas, também, a necessidade dos «vizinhos» de beneficiar
de um executivo local, que compreende os problemas da terra e dos homens do respectivo concelho.
Então, os caciques,
ontem como hoje, procuram eternizar-se no poder. Uma das formas mais antigas de o fazer, era e é, amedrontar os mais necessitados.
Para tal, é absolutamente necessário, exercer algum modo de pressão e/ou controle. A fórmula aqui encontrada (e não só aqui),
era dar-lhe uma aparência «séria», fazendo eleições para escolha «livre?», pelo menos na aparência, mas de dedo no ar!!!.
Porque assim, as pessoas de condição social inferior, com medo de represálias futuras, elegiam quem os mais privilegiados
queriam. Essas eleições, eram realizadas na LAJE DO CONCELHO. |
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Celebridades
Figuras Ilustres, pré-25/4/1974:
José Cunha Cardoso
Manuel José Guerra Santos
Melo
Responsável por: Luz
eléctrica; Água Pública; Casa do Povo; Reparação da Capela de Santa Barbara, Igreja Matriz, Cemitério, Escolas. Para além
da água ser explorada numa sua propriedade, ainda hoje, quando existe escassez de água, a sua família põe uma torneira de
água a correr para toda a povoação.
Pós 25/4/1974:
Doutor António Alves
Martinho
Deputado na Assembleia
da República, em dois mandatos consecutivos. Grande defensor do «Douro» e principalmente dos durienses. Conhecedor das dificuldades
destas terras, nunca se escusou a esforços, quer na defesa da melhoria das condições socio-económicas, quer na defesa dos
seus mais elementares direitos. Enquanto deputado na Assembleia da República, fez várias visitas de trabalho à Casa do Douro,
bateu-se galhardamente pela sua recuperação económica e pela recuperação da linha de orientação da sua origem, que era a defesa
intransigente dos lavradores do douro, seus associados. Foi sempre defensor de uma forte representatividade dos pequenos e
médios produtores do douro, nas instituições oficiais, e/ou representantes da «região». Na continuidade desta orientação de
defesa, que sua Ex.ª, o senhor Doutor Martinho perfilhou, fez parte da Direcção da Adega Cooperativa de Alijó.
Uma das suas paixões
- ou não fosse ele uma figura de elevadíssima vontade de igualdade de oportunidades, melhoria do factor social, acesso de
todos à educação e à saúde - era o associativismo, como forma aglutinadora do reunir das gentes, do reflectir, do ensinar,
do aprender, do divertimento sadio, do desenvolvimento harmonioso da pessoa humana e da maturidade democrática adquirida na
mais pura convivência. Assim sendo, pode dizer-se sem receio de qualquer espécie de inverdade, que a ele se deve, a sede do
«Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Santa Eugénia. Obra que orgulha todos os concidadãos desta terra, da qual ele foi
co-fundador e Presidente vários anos.
Professor Manuel
Adérito Figueira
Vice-Presidente e
Vereador do Pelouro de Obras na Câmara Municipal de Alijó. Dotado de uma capacidade de trabalho em prol do bem público, fora
do comum, defensor da cultura popular, suas tradições e festas, respeitador dos seus mitos e ritos, a ele se deve, entre muitas
outras coisas, a continuidade da «NOSSA FESTA». Foi também Presidente da Assembleia-geral do Grupo Desportivo.
Sem prejuízo das outras
terras, tem contribuído enquanto Vereador do Pelouro das Obras da C.M. de Alijó, para o desenvolvimento do património edificado
e do bem-estar dos habitantes desta freguesia. A ele se deve – em grande parte – a continuidade da existência
do Centro Social.
FÁTIMA HENRIQUE
Presidente da Junta
de Freguesia.
FERNANDO AREIAS MARTINS
Secretário da Junta
de Freguesia.
ALZIRA MARTINS
Tesoureira
da mesma Junta de Freguesia.
José Nogueira dos Reis
Homem de elevada filantropia,
contribuiu fortemente para o desenvolvimento cultural das gentes desta freguesia – desde os jovens, aos adultos
– homem de um só carácter, de um só ser, fosse qual fosse a fase da vida por que estivesse a passar. Foi fundador e
Co – fundador de todas as associações culturais, de solidariedade, associativas, desportivas e/ou recreativas. Refundou
o teatro, deu educação a adultos, foi promotor cultural, fundador ( nesta freguesia ) do partido socialista, tendo contudo,
sempre presente o desenvolvimento, independência e afirmação destas gentes. Homem de uma simplicidade fora do comum, aparecia
e desaparecia, quase sem se dar por ele!!. Pessoa sempre pronta a compartilhar o seu conhecimento, nunca se esquivou a dar
uma boa e útil informação, a procurar ele próprio informar-se para informar. Fruto do seu avanço, quer para a época, quer
em relação aos seus conterrâneos, trilhou caminhos amargos, que só a ele prejudicaram, mas, que lhe serviram de ensinamento
para segurar a queda de outros. Julgo mesmo, que o seu maior inimigo, foi o seu avanço. Para se saber um pouco mais de este
«SENHOR», VISITEM-SE OS SEUS SITES:
http://zereis.tripod.com/ ; http://nogueirareis.tripod.com/alijo/
(Aqui encontrarão hiper ligações
para outros)
José dos Santos Varela e D. Alice Vilela
São para mim figuras únicas e ímpares. Nascidos há quase um século, tiveram o amor e inteligência suficientes para
mandar Formar os seus quatro (4)filhos legítimos. Estes, por sua vez, prestaram a melhor vassalagem possível aos seus amados
pais; como? Sendo todos detentores de uma cultura e Q.I. muito acima da média, e, tão ou mais digno do que isso, sendo todos
possuidores de um espírito de solidariedade pouco comum, nos tempos que decorrem.
Dona Teresa Varela e Dona Ester
Varela
Ambas professoras primárias, são inovadoras na forma de ensinar as crianças, deixando para trás tempos de outras «Donas».
Foram mesmo pioneiras de uma forma de ensinar (e eu fui seu aluno) justa, profissional e mesmo democrática. Parabéns. Pessoalmente,
sempre que os meus professores de ciclo ou liceu, me diziam: Bem aventurado o seu professor (a)da Escola primária, ou parabéns
ao professor (a)que teve na primária, eu respondia: Grato estou à minha professora de Admissão; Parabéns, dou, por tudo quanto
me ensinou e por nunca se esquivar ao trabalho de me preparar, quer para o ensino, quer para a vida, à Exmª Dona Ester Varela,
minha professora de Admissão, que julgo ter aprendido com ela em quatro meses, mais que muitos, e eu próprio, com outros professores,
em quatro anos. Eu não tive a sorte de conhecer tão profundamente a irmã - Dona Teresa Varela - mas, cresci e nasci na mesma
aldeia que a viu nascer, fui seu vizinho e hóspede da sua SANTA SOGRA, e, julgo ter o conhecimento suficiente, ao conhecer
também seus filhos e marido, que a sua dignidade em nada é inferior à de sua irmã - Dona Ester Varela - e minha professora
de admissão. Em conversa com seu primo - Guilhermino Magalhães - sobre este tema, ele disse-me: Zé, há duas senhoras
que eu admiro imenso, uma é minha mãe, outra é a minha prima Teresa.
Conheci «Professores», que faziam «bons alunos», daqueles que já iam ensinados, aos outros, nem cartão lhe passavam.
Agora estas Senhoras com S grande, nunca
se pouparam a esforços para ensinarem todos os alunos, de acordo com as necessidades de aprendizagem de cada um.
Carlos dos Santos Varela
É um grande empresário, que após encontrar o estrelado que ele próprio e com muito sacrifício soube criar, não esqueceu
as suas raízes, vindo investir na sua terra natal, dando-nos autênticos conselhos/lições sob a melhor forma de tirar proveito
das terras, enveredando ao mesmo tempo pela constante busca de qualidade. Considero a sua empresa agrícola - Sociedade Agrícola
Quinta de Santa Eugénia - uma universidade aberta a toda a região, onde o binómio tradição e inovação, faz reinado.
Exemplos destes, mais do que segui-los, devemos apoia-los. Nesta ainda curta história da sua empresa agrícola, já teve o reconhecimento
público da qualidade dos seus vinhos, quer "Vinho do Porto", quer "V.Q.P.R.D.", ganhando várias medalhas de ouro e de prata.
O caminho para a qualidade, inicia-se logo na escolha do terreno, prosseguindo depois pela melhor exposição da cultura, escolha
criteriosa das melhores castas, da altitude aconselhada para produção do mosto pretendido (Porto, Espumoso ou V.Q.P.R.D.),
acompanhamento permanente do evoluir da cultura (grau de maturação, teor de açúcar, capacidade fermentativa, etc.),combate
de doenças/pragas, até à escolha da rolha e do vasilhame.
José Manuel Vilela
Varela
Professor de Filosofia, é uma autêntica «enciclopédia», mas, quase permanentemente aberta e ao dispor
do Povo. É vê-lo irradiando a maior das felicidades, sempre que se apercebe que está a contribuir para o avanço destas gentes.
Devemos afirmar, antes que nos esqueçamos, que ele trava essa profilaxia há muitos e longos anos. Há sem duvida pessoas
- embora raras - que nascem não sei com que bichinho, que só lhes puxa para fazerem bem. Julgo poder até dizer, que isso é
a sua maior felicidade. Eu nunca me cansaria de o ouvir, cada conversa com ele equivale a muitas horas de estudos/experiências,
com a vantagem de não acontecerem erróneas interpretações ou deturpados conhecimentos que o nevoeiro da minha ignorância pode
ocultar. Cada «discussão» com ele, é uma viagem à terra do conhecimento, sem medo do «Pecado original».
Manuel José Henrique
É um homem nascido no seio de uma família humilde, mas que bem cedo despertou para a vida. Foi das primeiras
pessoas desta aldeia e provavelmente do concelho a possuir carta de condução. É conhecida a referência dos actuais filósofos,
ao facto de que a vida é um «negócio». Dando seguimento e razão a esse dizer, este senhor entregou-se plenamente ao comércio.
Detentor de uma astúcia, perspicácia e visão estratégica, conseguiu subir ao estrelado empresarial. Contudo, não esqueceu
as suas raízes, vindo investir na sua terra natal. Tem uma propriedade – quinta do reconco - , na qual implantou um
empreendimento de turismo rural digno de visitar .
Foi colono na África Portuguesa e fruto das «milhentas» situações que o comércio proporciona, acrescidas de
um Q.I. razoável, adquiriu competências que se fossem certificadas estariam muito acima do que ele próprio provavelmente imagina.
Visita também com alguma frequência o estrangeiro, convive quer familiarmente quer com amigos de elevada cultura, o que se
reflecte nas suas óptimas análises sobre variados temas como por exemplo os mercados e a política.
É defensor acérrimo do catolicismo, sempre convicto nos seus ideais, tendo contudo flexibilidade suficiente
para escutar as opiniões alheias.
A ele se deve em boa parte a continuidade da nossa Festa maior, pois, eu recordo com prazer os tempos em que
ele para além de contribuir monetariamente, ainda trazia ofertas para «rematar» no bazar.
Como atrás referi, ele é o actual proprietário da quinta que já foi minha pertença, e, apenas volto a referir
isto, para que ninguém tenha qualquer espécie de dúvidas de que eu tenha inveja disso ou que lhe atribua qualquer espécie
de culpa, por esse facto.
Desejo do fundo do coração, que Deus o continue a ajudar, pois, ele é merecedor disso, até porque também sei que ele
tem algum carinho e admiração por mim.
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2- População
Habitantes-511
Residentes-HM-410-H-191, (com mais de 18 anos);
Eleitores inscritos: 480 ( compreendidos entre os n.º 3 e 711) ;
Famílias-191
Alojamentos-223
Edificios-215
No reinado de D.Sancho II, Santa Eugénia, fazia parte do concelho de Alijó;
Em 1258, nas Inquisições de D.Afonso III, Aparece no concelho de Murça.
Em 1269, D.Afonso III, ao confirmar o foral de seu irmão, dado a Alijó, ainda inclui de forma condicional,
Santa Eugénia no concelho de Alijó.
A verdade é que no recenseamento de 1530, (reinado de D.João III), Aparece no concelho de Murça.
Só regressou a Alijó com a reforma administrativa de 1853.
População e sua distribuição por sexos
Actualmente, StªEugénia, tem cerca de 520 habitantes, dos quais 410 são nela residentes; Assim
distribuídos por sexo: Homens - 191 ;
Mulheres - 219
População existente em 1801
Em 1801, segundo consulta efectuada na Biblioteca Municipal de Vila-Real, já existiam 618 habitantes
em 118 edifícios, dos quais, 265 eram do sexo feminino.
Em 1849, existiam 417 habitantes em 140 fogos (edifícios, melhor, famílias).
População existente em 1530
No Recenseamento de
1530, Santa Eugénia já constava com oito (8) Famílias, ao passo que Pegarinhos só aparecia com três (3).
Desenvolvimento Económico
O Sector Primário, é o mais importante. Produção de vinho do porto, moscatel, consumo, vinho Espumoso
e Azeite. Tem aprox. Uma área de 600ha com autorização de beneficio; a indústria de transformação de azeitona, também tem
significado. A «Sociedade Agrícola Quinta de Santa Eugénia», empresa agrícola, dedicada à produção, transformação e comércio,
é a maior produtora de riqueza, oferta de mão-de-obra e desenvolvimento técnico. Pela sua capacidade de inovação, predisposição
para a ciência, sucesso e novas práticas adaptadas ao tradicional, é um caso a ter em conta, um exemplo a seguir, e, julgo
que deveria ser divulgada e apoiada pelas instituições com responsabilidades governamentais, apresentando-a como «modelo»
de práticas a seguir; Estou convencido de que é com medidas assim, mostrando e aconselhando o que há de bom, que esta região
se desenvolve. A «Sociedade Agrícola Quinta de Santa Eugénia», está sedeada no Largo da Fonte, com o Tel..: 259646174.
Casais agrícolas de
maior dimensão, e, consequentemente, de maior utilização de mão-de-obra: Casal «Santos Melo», casal «Malheiro», «Casa agrícola»,
«Reconco», «Herdeiros de Dr.Ernesto Morais ou Dona Maria da Hora Teixeira de Carvalho».
Desenvolvimento e Turismo
O turismo, só está
a dar os primeiros passos na região duriense. É uma certeza o seu sucesso futuro. Este «atraso», teve inconvenientes
e benefícios. Os inconvenientes reflectem-se ao nível da consequente menor riqueza adquirida, duma menor rede
de infra-estruturas hoteleiras, viárias, de comunicação, etc.
Os benefícios, reflectem-se
na «virgindade» das suas terras, paisagens, costumes, etc. Pode hoje investir-se no turismo de uma forma mais consciente,
sem, como aconteceu em tantos sítios, destruir tudo à sua volta, desde o ambiente ao ar, desde as paisagens à água.
Contudo, aqui em StªEugénia,
o turismo, especialmente o Turismo Rural, é já uma realidade. |
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Acção Social
A cargo da Associação
Cultural e Social, com sede na rua da Veiga, n.º10. Telefone: 259645261.
Presidente da Direcção
– Manuel Carlos Pereira
Sou Co-fundador
Turismo
Café Areias -
Largo do Cruzeiro, n.º 20. Telefone: 259645035; Café Grande Ponto - Rua Central. Telefone: 259646214; Turismo Rural –
Quinta do Reconco: Telefone: 259645311. O admirador e apreciador do que de melhor tem este lugar paradisíaco, que pretender
pernoitar em StªEugénia, apreciar devidamente os seus manjares, saborear as suas delicias, confraternizar nas suas festas,
deixar-se envolver pelos seus famosos «néctares», conhecer por dentro as suas lendas, mitos e tradições, sentir na alma a
força dos seus costumes, pode fazê-lo na quinta do Reconco, onde o espera um atendimento simples mas personalizado,
podendo usufruir das suas instalações, que comportam uma suite, cinco quartos, uma sala de refeições, uma sala de estar, uma
sala de bilhar, uma piscina, um court de ténis, aquecimento central e televisão em todos os quartos. Neste local, podem ser
apreciados todos os pratos típicos e regionais, degustados os petiscos destas paragens, saboreados os seus bolos, toda a sua
rica doçaria, a enorme variedade do seu «fumeiro». Tudo isto pode ser acompanhado dos melhores vinhos, vendo directamente
quer as vinhas que os produzem, quer o efectuar dos granjeios, quer, se for época disso, a sua laboração.
Nos cafés referidos
anteriormente, pode também apreciar toda a espécie de bebidas, divertir-se com os tradicionais jogos transmontanos-durienses,
no mais fraterno sadio e alegre convívio. |
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Desporto,
Saúde, Recreio e Lazer
Desporto
Outrora, fruto de
uma intensa actividade, com enorme orgulho e palmarés, encontra-se hoje, porém, sem qualquer actividade, e, diria mesmo votado
ao abandono. Apesar de no corrente ano e já de algum tempo a esta parte, não haver prática de nenhum desporto em Santa Eugénia, já existiram no passado algumas modalidades
nesta Freguesia, a saber: Futebol de onze – com o Grupo Desportivo, Cultural e Recreativo a figurar durante algum tempo
na tabela da 2ª Divisão Regional – Zona Norte. Futebol de 5 – com organização de vários torneios maioritariamente
para os jovens e durante o verão, com várias participações de algumas equipas em competições organizadas em Alijó, no Pavilhão
Gimnodesportivo, e, por último Atletismo onde chegaram a existir na Freguesia vários atletas que, apesar de não pertencerem
ou estarem filiados em clube algum, tiveram várias participações em algumas provas Distritais e Regionais, sem no entanto
obterem grandes resultados.
Assim, não havendo nos dias de hoje, nenhum desporto na Freguesia, existem no entanto os equipamentos que podem
possibilitar a prática de alguns. Esses equipamentos são. UM(1) campo de futebol pelado mas com os respectivos balneários;
um(1) polidesportivo a céu aberto que foi cedido ao Grupo Desportivo pela Junta de Freguesia; por fim, a sede desta mesma
colectividade – G.D.C.R.- que apesar de não estar equipada convenientemente para actividades desportivas, pode por ser
bastante ampla aprox.(15*8m) possibilitar a prática de vários desportos, para além de já possuir mesas de Ténis de
mesa e Bilhares; tem também palco e bar. O recinto que a envolve, para além de ser muito amplo, comporta um Polivalente.
Quero acrescentar, que o desporto, principalmente o futebol, era um factor de enorme orgulho destas gentes.
É vê-los, com um exuberante brilho nos olhos, quanto relatam feitos e resultados de outrora.
Com que alegria nos narram, que foram Campeões sem derrotas do I.N.A.T.E.L. distrital. Julgo que o futebol,
é um factor de fixação dos nativos desta aldeia, e, não entendo como foi possível o seu enterro (não consigo apelida-lo de
outro nome).
Eu,
José Nogueira dos Reis, fui Co - fundador do «Centro Cultural e Recreativo» e co-fundador do actual «Grupo Desportivo Cultural
e Recreativo»,Director desportivo atleta, sou natural e residente, sei o sentir e o sofrer desta gente, pelo «enterro»(não
posso apelidá-lo de outra coisa), do seu (deles e meu)querido e distrainte futebol. Pouco têm, os residentes desta aldeia,
que lhe permita passar com o mínimo de alegria, os feriados e Domingos. Se não forem à «bola», só se forem emborrachar-se!!!
Não lhe destruam o pouco que têm, e, não abalem o seu orgulho. Por favor, dêem-lhe mais, não lhe extorquem o
escasso que possuem. Contribuam para que eles se fixem no local onde nasceram, não provoquem a sua «Emigração», principalmente,
se esta se escrever com E !!!
Nunca se esqueçam que cada emigrante é uma luz que se apaga na iluminação
criadora de riqueza do seu país.
Sou Co-Fundador
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Saúde
Nas imediações do Grupo Desportivo, situa-se a Extensão de Saúde. Telefone:
259646188
Recreio
É bastante intenso, quer praticado neste próprio local, quer procurado noutras
paragens; esta gente trabalhadora, é também votada ao divertimento e ao «bom viver».
Lazer
Sendo as férias uma preciosidade rara, só ao alcance de uns poucos,
não obstante o seu merecimento, é aos «Fins-de semana», que se torna mais acentuado, procurando essencialmente piscinas e
rios, essencialmente no período de verão. A caça ocupa-lhe uma boa parte do lazer.
Tradições
Provérbios, cantares, cultos, lendas, etc. com tradição em todo o «Douro»
e «Trás-os-Montes», têm também aqui forte tradição e significado. O Carnaval é vivido com bastante intensidade.
Lendas
Específica de StªEugénia – Esta aldeia, tem um «Topónimo», e, uma
«Padroeira», distinta do topónimo, porquê?
Reza
a lenda, que o topónimo, deriva do grego:
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Santa Eugénia
Escrito Em Castelhano porque foi no Bairro de Madrid - onde aconteceu o onze de
Março (11/03/2004)(Santa Eugenia) - que soube a origem do topónimo. É uma homenagem!! EUGENIA
EugeneioV, eugeneia (eugéneios, eugéneia)
es un adjetivo griego del que derivan los nombres de Eugenio y Eugenia,
y significa bien nacido, bien nacida, de buen linaje, de buena índole, noble. Fue en griego y sigue siendo en sus traducciones,
uno de los mejores elogios que se suelen hacer de una persona. Con él se expresan las cualidades innatas, las que forman parte
de la naturaleza de cada uno, aquellas con las que ha nacido. El prefijo eu (eu) significa "bien", y geneioV (géneios) geneia (géneia)
significa "engendrado, engendrada"; con lo que el significado primitivo
de este nombre es "bien engendrada". Se utilizó mucho, no sólo en el griego clásico, sino también en la coiné como sobrenombre
elogioso, designando especialmente la nobleza de espíritu, y de ahí pasó a convertirse en nombre propio cuya fuerza y belleza
seduce a cuantos conocen su significado.
Santa Eugenia mártir de los primeros tiempos de la Iglesia. Su culto estuvo
muy extendido desde los primeros siglos. La patrística cita el dístico que desde el siglo IV figuraba en la iglesia de san
Avito: Eugeniae dudum toto celebérrima mundo / fama fuit, dum dat
Christi pro nómine vita. (La fama de Eugenia fue célebre en todo el
mundo porque dio la vida por el nombre de Cristo.) Con ser tan grande su celebridad, son escasos los datos biográficos que
de ella se conservan. Cuenta la tradición que era Eugenia hija de Felipe, el prefecto de Alejandría que luego fue obispo de
esta ciudad y sufrió el martirio. Cuenta asimismo que los santos Proto y Jacinto, que también sufrieron martirio, eran esclavos
suyos. Fue ella misma quien les transmitió la fe en Cristo. También ella sufrió persecución y fue sometida a suplicio y muerte
detrás de sus esclavos.
Las Eugenias celebran su onomástica el 11
de septiembre; pueden optar también por celebrarla el 3 de enero, en que se conmemora el martirio de santa Eugenia de África;
o el 26 de marzo, conmemoración del martirio de santa Eugenia de Córdoba (Marmolejo), víctima de la persecución sarracena
el año 923. En cuanto a la forma masculina de este nombre, ha sido también sumamente apreciada: dieciocho santos, entre ellos
cuatro papas, lo llevaron. Se llamaron también Eugenio un emperador romano, siete reyes de Escocia y varios príncipes de casas
europeas. Pero nadie como la emperatriz Eugenia dio lustre a este nombre. Nació en Granada (1826) y murió en Madrid en 1920.
Vivió casi un siglo. Fue emperatriz de los franceses. Su apoyo al proyecto del canal de Suez fue decisivo.
Es el de Eugenia un nombre lleno de fuerza,
que emana de su propio significado. Los nombres, como creían nuestros antepasados, tienen cada uno su propia virtud, y actúan
como un talismán. El de Eugenia sabemos en qué dirección actúa: empuja a quienes lo llevan a ser coherentes con su nombre
y a cultivar la nobleza de espíritu, la magnanimidad, la confianza en las propias fuerzas y toda la virtud que emana del mismo
nombre; fuerza y virtud que han ido incrementando cada una de las grandes mujeres que lo han llevado. Por ello las Eugenias
pueden legítimamente sentirse orgullosas de su nombre y llevarlo como salvaguarda de la nobleza de espíritu que con él pregonan.
¡Felicidades!
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E a Padroeira, de
uma «Lenda»!!??
Diz-se, que «Santa Barbara», Padroeira desta freguesia, costumava ser, injusta, brutalmente,
e, mesmo «brutamente», castigada por seu pai; de tal forma que uma certa vez, ele se dirigiu para a filha, com o
determinado propósito de a partir ao meio com um «machado». Deus, acudindo em defesa de StªBarbara, no momento preciso em
que o pai de «Barbara», ia a desferir o mortal golpe, enviou um raio de trovão. «Barbara, apercebendo-se do acontecido, pediu
a Deus que lhe perdoasse. Então, o raio, apenas desfez o machado em mil pedaços, poupando o «carrasco». A partir daí, «Barbara»,
passou a santa, e, foi-lhe facultado o poder sobre as trovoadas. Devido a tal facto, as gentes deste local, entregaram o seu
coração a «Eugénia», dando-lhe o nome da sua morada; a sua protecção, a «Barbara», que segundo eles, ainda hoje os vigia e
protege do alto do monte com o seu nome (Cabeço de Santa Barbara). |
Artesanato
Outrora muito diversificado, hoje praticamente extinto.
Brinquedos, Tradicionais
A «Carroça» |
Autor: José Nogueira dos Reis |
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